sexta-feira, 16 de novembro de 2012

I belive...


Viajante Solitário... (solitary rider)


Wood & Stock...Sexo, Orégano e Rock'n'Roll...

Ver os personagens em quadrinhos com vida é magnifico, recomendo que leiam sobre os autores e a criação destes loucos personagens... e que também assistam ao filme completo...



Crocker...


Al Crocker inventou máquinas que estavam bem à frente de seu tempo em design e desempenho.

Suas motos sempre foram visualmente agradáveis,  Crocker parecia ter o olho clinico para a forma e equilíbrio, cor e simplicidade.

Eram grandes exemplos de fluidez do design, pareciam estar se movendo, mesmo em fotografias.

O estilo inovador foi igualmente acompanhado por recordes de desempenho.

Quando as primeiras máquinas para uso urbano da Crocker  chegaram ao mercado em 1936, surpreenderam a comunidade motociclística, causado incomodo a Harley-Davidson e Indian, mais do que qualquer evento até a invasão das motocicletas britânicas na década de 1950." (Iron Horse, abril de 1979 -. P 32)

Como os resultados dos primeiros testes de estrada foram liberados, mostrando velocidades de cruzeiro de 90-100 quilômetros por hora, as Crocker tornaram-se um sucesso instantâneo.

Pedidos para os Twin Crocker superou todas as expectativas.

Foi a melhor motocicleta produzida na América do Norte na época e todos  pilotos queriam.

As Crocker foram construídas pensando ​​no máximo desempenho e sob medida para o piloto.

Cada comprador podia escolher variações de cores, frisos cromados, e até mesmo relação do conjunto de marchas!

Al Crocker introduziu inovações de design nas motocicletas que definem seu V-twin à frente das Harleys e Indians nos meados dos anos 30 e 40.

 O sistema de transmissão era praticamente inquebrável, com válvulas no cabeçote, o motor das Crocker superavam até os lendários Harley Knucklehead.

Os motores Crocker com 60hp faziam de zero a 60 mph em primeira marcha quebrando toda a concorrência e as maquinas preparadas para competição atingiram velocidades superiores a 110 mph.


 Muitos dos originais ainda existem, alguns ainda estão em circulação e a maioria são de coleção, estes exemplares chegam a custar mais de 100 mil dólares.

Embora poucas Crockers tenham sido produzidas, essas motocicletas não serão esquecidas, ainda servem como um desafio para os fabricantes de hoje que um clássico V Twin pode ser rápido e agil.
Al Crocker será lembrado como o gênio que criou as primeiras superbikes da America.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Harley Davidson and Marlboro Man 1991

 Este film foi lançado em 1991,  fez a cabeça de muitos naquele tempo...

e me fez desejar uma Harley dessas ...

Fusca é Foda!

Quando eu falo que "fusca é foda" é porque conheço muito desse carrinho, não sei quantos exemplares desses passaram na minha mão, não sei quanto material já li sobre o "Besouro", não sei quantos reformei,
tudo o que possa imaginar sobre fusca, penso que já vi... mentira! sempre vejo algo diferente que me surpreende!


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

The Hero ... Burt Munro



"they were riding wild horses through the dust, they are the heroes of motorcycling,
those times are gone most of them are dead but their spirit is still alive..."


"eles estavam montando cavalos selvagens através da poeira, eles são os heróis do motociclismo,
esses tempos se foram a maioria deles estão mortos, mas o seu espírito ainda está vivo ..."



Sobre as bandas de Rock n Roll...

Estava a pouco conversando com uma amiga sobre o cenário das bandas de R'n'R e falávamos de músicos dos anos 80 e 90 aqui do Brasil e também dos internacionais... lembrei de uma banda com formação recente, 2006, que aprecio suas composições... Graveyard.


domingo, 11 de novembro de 2012

Hurt - Jhonny Cash


Considering...

Tradition is the personality of imbeciles,
Then break the rules to not miss the fun ...

Mais motos com personalidade...





Esse é um dos melhores... Cowboy Café


Flying Motorcycles


Em Fevereiro de 1986...

Antigamente as revistas de moto não contavam com tanto material como hoje, para preencher algumas páginas dar volume e entretenimento ao leitor eram utilizados textos sobre assuntos motociclísticos, eu adorava ler pois via ali os personagens do meu cotidiano e muitas vezes me via... criatividade era necessária, mas histórias hilárias não faltavam... segue um desses textos:

Haja arame*

É fácil reconhecer um motociclista relaxado: basta olhar sua moto e as inúmeras soluções
provisórias que, nela, serão definitivas.

Suas ferramentas são chave de fenda e martelo, além da “chave múltipla” (também conhecida co­mo alicate).

Não gosta de levar a moto à oficina, preferindo fazer seus próprios consertos.

Não liga para os acessórios de luxo, nem para os de segurança, seu capa­cete é aquele mesmo que ganhou numa rifa há mais de 10 anos e já foi utilizado como bola de futebol numa
pelada de motociclistas em frente ao point de encon­tro. 

A moto? Bem, a moto... 

Houve época em que foi tratada com carinho e respeito mas agora, 73.497 quilômetros depois da compra,
já não recebe muita atenção. 

Tu­do nela é provisório ("Quando tiver grana vou consertar") e fica definitivo. 

Os arames espalhados pela moto, se fossem alinha­dos, dariam para cercar um quintal e ainda sobrava. 

Sem exagero...

Este é um tipo comum de ser encon­trado em turmas de motociclistas, em qual­quer lugar. 

São os relaxados e descuida­dos com a moto, os nacionalmente conhe­cidos como Quebra-
Galho, Zé Talhadeira, Kid Sgaste e outros nomes. 

O fato é que ninguém consegue explicar o que leva al­guém a descuidar tanto de uma pobre e indefesa motocicleta

O pior é quando acontece de existir mais de um deste tipo na mesma turma.

Um compete com o outro para ver quem deixa a moto mais tempo sem lavar, sem colocar o parafuso que
fixa o banco, sem desentortar o guidão e outros remendos

.Não se pode negar que estes tipos são imaginativos e verdadeiros inventores. 

Já se viu de tudo em termos de improvisação e remendos, desde um simples arame para prender o pára
lama até um fino trabalho de artesanato, com uma lâmina afiada para transformar um pneu
careca em “meia­-vida”. 

Este último caso aconteceu com o piloto de competição Paulo Roncatti, co­nhecido como Cenoura. 
Ao ser flagrado por uma súbita tempestade em plena viagem de São Paulo ao Rio de Janei­ro, Cenoura não teve dúvidas: armou-se de uma lâmina de barbear e reverteu seu pneuslick de competição em pneu para chuva.

Escape de Fusca

Aliás, nas competições se encontram muitos destes tipos de motociclistas, que na hora da
largada ainda estão dando os últimos retoques em sua moto, ou seja, ajustando bem os
arames com um alicate de bico, para ter certeza de que nenhuma peça se soltará durante a
corrida. 
Isto, sem falar na quantidade de fita crepe que é gasta num box para reunir fragmentos 
do que antes era uma carenagem e, depois de um tombo, transformou-se num
amontoado de cacos de fibra de vi­dro.

Falta abraçadeira do filtro de ar? 

Não tem problema, basta um aramezinho aqui e umas
voltas de fita crepe ali, e pronto, está montado um carburador sem qualquer va­zamento de ar.

Quebrou um pedaço do coletor de admissão?

Não esquente a ca­beça , um pouquinho de massa plástica re­solve, e assim vai...

Às vezes, é impossível imaginar como uma moto pode funcionar com tanto re­mendo. 

É o caso, por exemplo, de um motociclista que costumava freqüentar o bairro paulistano de
Chácara Monte Ale­gre, na zona sul de São Paulo, proprietário de uma moto importada, ano
1972 (“veterana, quase de colecionador”), que já tinha sofrido tantas adaptações que era
difícil dizer a marca, modelo e ano daquele monte de ferros amontoados em cima de duas
rodas, pre­sos por arames e parafusos diversos.

 Na falta de parafusos iguais, a solução era contornada com uma furadeira (outra fer­ramenta preciosa nas mãos destes arte­sãos), ou “uma forçadinha na porca, que ela geme, mas vai”.




(Para quem acha minhas histórias tudo lorota, achei a foto da tal Yamaha AS3 misturada com
RD 125. 

Note o escape... com ponteira de Fusca! Foto: Tite)
Recentemente, a moto ganhou um no­vo par de escapamentos dimensionados, que
provocavam muito barulho e revolta entre os moradores vizinhos.
Mas com uma política de boa vizinhança, o motoci­clista desenvolveu novas ponteiras abafa­doras, que nada mais eram do que dois silenciadores de um Fusca 1966, que esta­vam jogados na garagem. 

As ponteiras foram soldadas, como medida de segu­rança, mas não faltou o velho arame para
dar confiança e não tirar a harmonia do conjunto.


Bendito desmanche

Essa moto, apesar de utilizar gasolina, conta com um sistema de partida a frio, que consiste
em injetar um pouco de gaso­lina direto no cilindro, para pegar logo na primeira “pedalada”,
nas manhãs de Inver­no, Verão, Primavera ou Outono.
Já ofereceram uma proposta de troca pela moto, mas não houve negócio. 

Não havia jeito de convencer o passional motociclista de que uma harmônica semi-nova valia a mesma coisa
que aquela remenda­da Yamaha 125 AS3, com carburadores de RD 125, rodas e freios de Yamaha RD 200, guidão de Honda CB 400Four, banco feito sob encomenda com rabeta esportiva, pá­ra-lama dianteiro de fibra de vidro, tudo perfeitamente adaptado e preso por alguns quilômetros de arame. 
Não, definiti­vamente aquela troca não interessava, por mais que ele gostasse de música e harmô­nica.

Esta é uma característica interessante nestes motociclistas farpados: por mais escangalhada que esteja sua moto, ele ja­mais aceita trocá-la por qualquer outra coi­sa, nem vender, nem emprestar, nem nada.

- Moto igual à minha não vou encontrar em nenhum lugar! Ainda mais agora que troquei o óleo!

Uma grande contribuição aos motociclistas farpados foi o advento dos desman­ches.
Agora ficou muito mais fácil encon­trar peças usadas para implantar à base de arame e massa
plástica, dando seqüência a esta permanente arte de conduzir com um veículo de duas rodas
completamente fora de condições de conservação.

Uma moto funciona sem velocímetro? Sem farol? Sem pára-lamas? Sem buzina? Sem anéis?
Sem lonas de freio? Sim, se­nhores. Uma moto funciona sem tudo isso e até sem outras coisas consideradas im­portantes. 

A prova disso são as motocicle­tas que estão rodando por ai, nas mãos destes motociclistas.

O que pa­ra os motociclistas mortais não passa de uma adaptação de emergência, como um parafuso para tampar um furo na cabeça do pistão, para estes motociclistas farpa­dos é uma solução definitiva. 

Xarley?

No ano de 1976 em uma tur­ma de motoqueiros juvenis de Campo Be­lo, outro bairro paulistano, um jovem esta­va às voltas com um problema aparente­mente complicado e de difícil solução: ao montar o cabeçote de sua Honda 750Four, não utilizou um torquímetro (ferramenta que a força aplicada na porca ou parafuso) e empenou a peça. 

Não tinha saída, precisava de uma retífica, ou, aconselhado pelos outros co­legas, rebaixar de vez o cabeçote e melhorar o desempenho da moto. 

Mas onde rebaixar o cabeçote?

Um torneiro mecâni­co iria cobrar muito caro, um preparador então, impraticável. 

Parados ali na sarjeta, descobriram a solução literalmente debai­xo de seus narizes. 
“Vamos rebaixar o ca­beçote raspando-o no cimento da guia”. 

Munidos de uma ferramenta in­dispensável nestes casos, o infalível olhô­metro, rasparam o cabeçote no chão até chegarem a um consenso. 

A improvisação durou por vários anos e teve até uma pas­sagem heróica pela pista de Interlagos.

Atualmente surgiu um espécime novo deste curioso tipo motociclístico, os adap­tadores de
Harley Davidson. 

Não as 1200cc é claro, mas as extintas 125, mon­tadas pela Motovi. 

De posse do quadro desta moto, ou do que restou dele, alguns artistas conseguem instalar os
mais varia­dos tipos de motor para fazer aquele mon­te de ferros continuar andando. 

Muitos motores de CG 125, Yamaha RX 125, Ya­maha RX 180 já adormeceram no quadro de berço
esplêndido destas engenhocas. 

Teve até quem não fez por menos e criou uma Xarley, ou seja, quadro de Harley, combinado com tanque, banco e guidão de Honda XL 250R,  chegando ao requinte de instalar uma suspensão traseira monoa­mortecida, com amortecedor de (pasme) Xispa, lembram-se dela?

O mais incrível é que estas motos resis­tem a todas as intempéries e continuam rodando com seus inseparáveis donos. 

Existe uma diferença brutal entre um pro­prietário de um automóvel caindo aos pe­daços e um motociclista-farpado. 

Os dois podem ser relaxados, mas naquela moto remendada com todo carinho só uma pes­soa no mundo consegue sentar o traseiro e rodar esbanjando status: o seu proprietá­rio. 

Afinal ninguém melhor que ele sabe com quantos arames se faz uma motocicleta!

*Texto publicado em fevereiro de 1986, foi mantida a redação original, mas bem que serve como uma luva para os atuais motoboys e suas remendadas motos!


"PS: os textos antigos devem ser sempre divulgados, pois transcrevem toda aura romântica de um tempo em que se fazia de tudo por amor as motos,a velocidade, a liberdade, deixam claro o espirito da coisa, hoje quando pego uma revista de motos para ler vejo receitas automatizadas, como se fossem escritas por uma central de TBI, sem alma."

sábado, 10 de novembro de 2012

Pin-ups

Aprecio as Pin-ups por serem sensuais e ao mesmo tempo trazer um certo gosto do ingenuo, legal ter imagens de mulheres nuas e em posições provocantes, mas as Pin-ups tem sempre um atrativo a mais,


A naturalidade, as tatuagens, o envolvimento com os carros e motos, as fotos delas fuçando as ferramentas, a soma disso tudo forma a autenticidade e é esse o gostinho diferenciado que elas nos proporcionam, como disse, gosto muito da mulherada pelada, apesar do photoshop ter tido muito trabalho ultimamente e deixar a duvida do que é real ainda é bom ver o resultado, é sempre excitante e as vezes no final superficial, no entanto as pin-ups mexem com o coração e provocam paixões...

Redshift Riders


Joe Satriani...


Fireblade tomando pau de Harley Rat Bike...

Alguns já viram este vídeo... eu mesmo vi várias vezes...muito nego fala que o cara da Fireblade aliviou... na verdade  as esortivas tomam pau  por causa do troque de caminhão que as Harley tem, em arrancada pode falar o que quiser mas querer peitar uma Harley assim é certeza de tomar pau... ainda mais vendo que a Hildo's Bike tem uma preparação visível... assistam e se deliciem com a cara de felicidade do Hildo...



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Magazine...


Da Mann



David Mann é considerado o Michelangelo das motos,
Desenhava e pintava as imagens e contos de seu cotidiano,
Uma ilustração original dessas vale muitas doletas...
Veja se aquele tio malucão não esqueceu no fundo do baú uma dessas...




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vespa...

Na garagem do meu velho sempre tinha uma vespa ou lambreta, desmontada... dizia ele que era por nostalgia dos tempos de pegas de motonetas na rua, no fundo ele queria mesmo era ter tempo para reformar e preparar um motor para andar mais do que quando pilotava nos rachas... nostalgia talvez fosse pelas formas arredondadas...
Quando saiu a PX 200 tivemos uma 1986,  ele andou uma unica vez... não gostou, comentou que era chocha e quadrada... talvez se visse este novo modelo penso que até aprovaria... eu gostei, mas mudaria "Alguns Detalhes"....


Vespa 150 1962

 

Vespa PX 200 1986



enviou currículo, quer trabalhar aqui na oficina...


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Jacob's Well

























Esta é Jacob's Well em Wimberley , Texas. Uma caverna fantástica que vai direto para baixo uns 30 pés, em seguida, vira na horizontal em uma distância desconhecida . Esta imagem é de Patrick Lewis, veja mais aqui: http://www.flickr.com/photos/paddymurphy/sets/72157630153623680/>









Compartilhando dos mesmos propósitos...

São os grandes sonhos realizados é que nos motivam e nos fazem crer que mesmo parecendo distante é possível ser feito.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tendencias Café Racer...


A tendência em customizar motocicletas dos anos 1970 e 1980 ainda é muito forte.
As customizações ostensivas  com pinturas brilhantes e muito cromo hoje estão dando lugar a diferenciados estilos, muitos  desenvolvem  modelos  empregando mais o preto fosco com pinturas menos psicodélicas e mais sóbrias, porém não menos elegantes.
 Hoje empresas estão comprando e reformulando modelos antigos da Honda e da BMW, para criar modelos como a CRD chamada de "Brownie" Baseada  na Honda CB750 1980.
 Este é um exemplo clássico das tendências que os proprietários de motocicletas personalizadas realizam atualmente.
Seguindo sempre antigas receitas mantendo a parte elétrica e a bateria bem escondidas, focando e destacando mais os componentes mecânicos, excluindo o desnecessário e inserindo detalhes que lhes
proporcionam diferenciar personalidades.
A criatividade aqui não tem limite e muito menos regras rígidas, todas as cores são utilizadas de todas as formas com inúmeras composições, variações de tons e em todos os lugares desejáveis, há uma grande caída para a combinação das cores marrom, dourado e preto é discreta e extremamente bonita.




Sobre as primeiras motos não consideradas motos...

Na postagem sobre motos mencionei os inventos de Sylvester Roper,  que foram equipados com motores movidos a vapor e não são considerados, por alguns historiadores, uma das primeiras motocicletas... assista este vídeo interessante e tire sua própria conclusão...
atenção para os detalhes de inovações tecnológicas


Mais motos com personalidade...

Existe uma tênue linha que separa as motos feitas em série das motos personalizadas... a identidade não comum cria a estas motos uma certa energia diferenciada, algo que é possível o motociclista sentir  e que dificilmente pode explicar... muitos tem como uma extensão de seu corpo, outros entendem como uma forma de expressão e somente alguns enxergam como um ser de alma própria...














sábado, 3 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Café Racer Tunel of Love...


My Generation Babe...





Sobre as motos ...


O nascimento das motos está muito ligado ao desenvolvimento das bicicletas que serviram de base para os primeiros projetos do cavalo de aço motorizado, eu gosto de chama las assim pelo assento que lembra uma sela e a montada ser muito parecida...

Em 1867, o americano Sylvester Roper e o francês Louis Perraux, construíram simultaneamente, sem que um soubesse do projeto do outro, máquinas que muitos reconhecem como sendo as  primeiras motos, estas utilizavam um motor a vapor, alguns historiadores especialistas em motociclismo não consideram este sistema de motorização e apesar do propósito ser o mesmo, não relacionam estas máquinas com as motocicletas.

Os mais entendidos defendem que a primeira motocicleta  foi criada por Gottlieb Daimler , este senhor posteriormente atingiu a fama  pela fabricação de seus carros, juntamente com Nicolaus August Otto, um grande especialista  na época em projetos  e construção de engenhocas; 
Daimler instalou um desses engenhos a um quadro de madeira similar a de uma bicicleta. O motor de combustão interna de Otto era revolucionário e a aplicação de Daimler assegurou a construção, dos que muitos consideram ser a primeira motocicleta em 1885.

Geralmente fazem confusão pensando  que essas máquinas foram inventadas pela empresa Harley Davidson,  é claro que muito o motociclismo se deve a esta importantíssima empresa, pelo papel fundamental no desenvolvimento das motocicletas, no entanto a sua produção só teve inicio vinte anos depois de Daimler construir o seu primeiro modelo.

A minha grande admiração pela Harley Davidson é por rapidamente ter se notabilizado pela performance  e velocidade de suas máquinas, contudo os seus inventores sempre defenderam que o objetivo era criar um meio de transporte, o que não deixa de ser verdade pois as Harley Davidson foram utilizadas em inúmeros projetos e alguns passaram  bem longe de ser um meio de transporte,  mais adiante postarei  sobre essas aplicações convencionais e outras bizarras.
O fato é que as  Harley Davidson continuam a ser até hoje um dos maiores ícones do motociclismo, serviram e  servem de inspiração para muitas outras fabricantes.

Eis o projeto de Daimler e Otto...


E depois que saiu do papel